Dois estranhos, uma noite silenciosa a dois.
Se o silêncio é o paraíso, então enganámo-nos.
Vimos o fogo a desaparecer num pestanejar, lambemos as cinzas e na noite seguinte desejámos nunca mais voltar. Se o silêncio é o paraíso, então enganámo-nos.
Num breve despertar, perdemo-nos na hora de gostar, num beijo violento, faltou-nos o ar. Se o silêncio é o paraiso, então enganámo-nos.
Sentimos a chuva a cair, olhámos o horizonte e deixámos de nos ouvir, foi bom por uma vez fugir. Se o silêncio é o paraíso, então enganámo-nos.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
domingo, 9 de outubro de 2011
Silvado.
Hoje vi-te.
Hoje vi-te a beijar o abismo.
O deleite com que ele te sugou aos poucos, os teus dedos a segurar o nada, o prazer que a tua face expressava enquanto te deixavas sugar, languidamente e morna.
O eco do sustenido caloroso no ar, o abismo toca só para ti, o abismo toca-te, suga-te, a melodia deixa-te molhada, nota-se nos olhos vazios, nota-se nos dedos curvados no nada.
Hoje vi-te.
Hoje vi-te enquanto vendias o corpo ao abismo.
Hoje vi-te a beijar o abismo.
O deleite com que ele te sugou aos poucos, os teus dedos a segurar o nada, o prazer que a tua face expressava enquanto te deixavas sugar, languidamente e morna.
O eco do sustenido caloroso no ar, o abismo toca só para ti, o abismo toca-te, suga-te, a melodia deixa-te molhada, nota-se nos olhos vazios, nota-se nos dedos curvados no nada.
Hoje vi-te.
Hoje vi-te enquanto vendias o corpo ao abismo.
sábado, 8 de outubro de 2011
Cortina.
Talvez um dia, talvez uma noite..
Talvez um olhar, talvez uma palavra..
Talvez um beijo, talvez um abraço..
Talvez um.. um Talvez.
Talvez um olhar, talvez uma palavra..
Talvez um beijo, talvez um abraço..
Talvez um.. um Talvez.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
Sincronismo.
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O que dói, é saber o que vai ser o amanhã...
O que dói, é saber o que vai ser o amanhã...
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Traço.
Pele negra, contornos brancos, lábios carnudos, verbos profanos..
Teclas despidas, portas abertas, palavras contidas, janelas fechadas..
Sente..
E cala-te.
Teclas despidas, portas abertas, palavras contidas, janelas fechadas..
Sente..
E cala-te.
terça-feira, 8 de março de 2011
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