segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Wanderlust.

Your best trips might not be the idealistic ones you set and expect, by opposition it's the transformations operated in you that might indicate how fruitful your trips were.

domingo, 24 de setembro de 2017

What is it? if it's something?

Many paradoxes, many asymetries, black becomes white and white becomes black. You believe you are heading south, but you may actually be heading north. Many ways, many rivers, kissed by loathsome bridges, but all leading to one single Truth?

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Impo(n)(t)ente.

Na outra margem, eu, observando aquelas figuras imponentes, admiro-as, reduzidas agora a pequenos traços de ferro fundido, uma vez erguidas, agora disformes não são mais, tento esquecer-me. O simbolismo do momento ficou-me na memória, sabemos que os reinos foram criados entre pequenos prazos de existência e uns alongam-se para lá do prazo, é idiótico, porque do exterior parecem imutáveis, mas a substância interior, o espírito e a carne apodrecem, com isso as fundações tremem, uma por uma vão caindo, qual efeito dominó, disformes. Não me esqueço.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Escárnio.

Não receio fantasmas, assombrações não me inquietam, apenas me aborrecem, são como árvores com raizes carnudas que se fixam a um local e apenas sabem avespinhar quem visita e quem passa, as árvores com ramos e folhas caducas, os fantasmas com suspiros e sopros.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Minos.

Ainda há quem deixe migalhas para se encontrar, ser encontrado ou não se perder do caminho de casa? E num labirinto, um fio ainda vale ouro, se marcar a entrada, o ponto de partida, para aquele que procurando derrotar minotauros, não se perder? Há que saber observar, apreciar, seguir e no fundo gostar de descobrir as pistas que são deixadas, e naquele bom beijo que deixa muita gente perdida mas com gosto, nada acima referido serve. No viver simples, há ouro, mas poucos são bandidos o suficientes para o perceber, no entanto, esses acabam por ser aqueles que são capazes de roubar os melhores beijos, certo? talvez. Ainda assim, o tempo não entrega nada de bandeja, pelo contrário, é melhor a roubar do que a oferecer, nas complexidades e teias com que nos vai presenteando, meio puzzle meio quebra cabeças, desfaz e refaz fortalezas e homens, muros e campos, na imortalidade do mesmo existe a tirania do sempre, do infinito que ainda desconhecemos porque nós próprios finitos sucumbimos sempre aos seus designios. E como ficam os minotauros? na solidão de labirintos, escuros, á espera que os venham encontrar, defrontar ou apenas conversar, como passam o tempo? ou melhor, como passa o tempo por eles? ambos. Esperam, á espreita, no escuro, ouvem e desdenham por ouvir e ver. ambos.