domingo, 26 de fevereiro de 2017

Impo(n)(t)ente.

Na outra margem, eu, observando aquelas figuras imponentes, admiro-as, reduzidas agora a pequenos traços de ferro fundido, uma vez erguidas, agora disformes não são mais, tento esquecer-me. O simbolismo do momento ficou-me na memória, sabemos que os reinos foram criados entre pequenos prazos de existência e uns alongam-se para lá do prazo, é idiótico, porque do exterior parecem imutáveis, mas a substância interior, o espírito e a carne apodrecem, com isso as fundações tremem, uma por uma vão caindo, qual efeito dominó, disformes. Não me esqueço.

Sem comentários:

Enviar um comentário